Criada em 13 de outubro de 1831, a Câmara Municipal de Araxá comemorou 190 anos na quarta-feira (13). O prefeito Robson Magela participou da solenidade em alusão ao aniversário do Legislativo araxaense e destacou a importância da união entre os poderes.
A reunião foi conduzida pelo presidente Raphael Rios e também contou com a as presenças dos demais vereadores da atual legislatura, servidores e demais autoridades.
A Câmara atuou como Legislativo e Executivo, por mais de 80 anos, entre 1831 e 1915. Com a criação da Prefeitura de Araxá, em 1915, ocorreu a divisão dos dois poderes, mas ambos permaneceram no mesmo espaço físico até 1977, quando o Executivo se transferiu para a sede da rua Presidente Olegário Maciel.
“O aniversário do Legislativo é sempre uma data a ser comemorada, pois se trata de um marco da história da cidade. Eu tenho um carinho imenso por esta Casa e por todos os servidores dela, são pessoas que eu admiro muito. Precisamos sempre focar na união do Legislativo, Judiciário e Executivo, e é isso que estamos buscando nesta gestão”, destacou o prefeito Robson Magela.
Até 2011, a Câmara ocupava o prédio quase bicentenário na praça Coronel Adolfo. Com o crescimento da cidade e do número de habitantes, e consequentemente a ampliação dos trabalhos dos vereadores, foi necessária a construção de uma nova sede, onde a Câmara está instalada atualmente.
“O momento é de agradecimento a todos que passaram por aqui. Nossas principais missões são fiscalizar, legislar e representar. Espero que possamos deixar um legado de resultados para a comunidade, como aqueles que nos antecederam assim o fizeram”, reiterou o presidente Raphael Rios.
Na oportunidade, o prefeito Robson Magela protocolou três projetos voltados para o servidor público. Dois deles propõem reajustes de benefícios, um relativo ao vale-alimentação dos servidores ativos e o outro sobre o auxílio-financeiro dos inativos, aposentados e pensionistas, ambos passando de R$ 300 para R$ 500.
O outro projeto propõe a criação do plano de saúde para concursados, contratados e comissionados da Administração Direta e Indireta, com adesão opcional de cada servidor. O custeio pelo município seria de 50% do valor do plano de saúde básico a ser contratado, e o restante quitado mediante desconto em folha do servidor beneficiário.