Do total, 22 casos foram registrados em Belo Horizonte e quatro em Contagem. Também há registros da síndrome em várias outras cidades do estado, entre elas, Araxá
Imagem de Thorsten Frenzel por Pixabay
Cinquenta e nove crianças em Minas Gerais receberam o diagnóstico positivo de síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIM-P). A doença rara provoca febre alta e duradoura, pressão baixa e manchas pelo corpo e possivelmente está associada à Covid-19. Até hoje, no entanto, os pesquisadores não conseguiram desvendar porque ela afeta apenas os menores.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), sete vítimas da enfermidade são acompanhadas por equipes médicas e 52 tiveram alta. Outros 33 casos suspeitos são investigados. Até quinta-feira (4), nenhuma morte em decorrência da SIM-P foi registrada no território mineiro.
Do total das vítimas que contraíram a síndrome, mais da metade (54,2%) têm até 4 anos. Crianças com idades entre 5 e 9 anos representam 39% dos afetados. Os demais (6,8%) têm entre 10 e 14 anos. O boletim epidemiológico ainda revela que 86,4% das crianças afetadas não tinham outras doenças pré-existentes
Belo Horizonte é a cidade mineira com maior número de crianças com a SIM-P. O levantamento da SES mostra que a capital contabiliza 22 casos confirmados da doença. Contagem (Grande BH) registra quatro casos. Em Betim, Montes Claros e Uberlândia, três crianças foram afetadas pela enfermidade. Além disso, dois casos foram confirmados em Vespasiano.
Também há registros da síndrome em Alfenas, Araxá, Bom Repouso, Caldas, Catuji, Esmeraldas, Formiga, Governador Valadares, Ipatinga, Juiz de Fora, Nova Serrana, Oliveira, Pedro Leopoldo, Santa Luzia, Santo Antônio do Monte, São Gotardo, São Lourenço, Sarzedo, Sete Lagoas, Teófilo Otoni, Ubá e Uberaba.
Doença
Conforme especialista da saúde, a síndrome provoca febre duradoura, pressão baixa, conjuntivite, manchas no corpo, diarreia, dor no abdômen, náuseas, vômitos e problemas respiratórios.
C/ O Tempo
Imagem de Thorsten Frenzel por Pixabay