Epidemiologista premiado internacionalmente por pesquisas sobre amamentação infantil e pesquisador de tecnologias para produção sustentável são vencedores da edição 2020
Líder mundial no fornecimento de produtos e tecnologia do Nióbio, a CBMM divulgou nesta quarta-feira (1 de julho), os vencedores do Prêmio CBMM de Ciência e Tecnologia, edição 2020, que tem o propósito de fomentar e valorizar a produção de pesquisa científica e tecnológica no Brasil. A segunda edição da premiação contou com mais de 270 inscrições de pesquisadores de diversos estados do país.
Com dois prêmios de 500 mil reais, a iniciativa possui duas categorias: Ciência, que reconhece pesquisadores que colocaram o Brasil em destaque no cenário científico mundial, e Tecnologia, que prestigia profissionais cujos trabalhos geraram impactos relevantes ao país no desenvolvimento de aplicações práticas.
Nesta edição foram destaques Cesar Gomes Victora (categoria Ciências) e Fernando Galembek (categoria Tecnologia). Cesar é um dos epidemiologistas mais premiados do país. Médico e Professor Emérito de Epidemiologia na Universidade Federal de Pelotas (RS), já atuou como pesquisador e consultor em mais de 40 países, assessorando a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a UNICEF. Suas pesquisas incluem as áreas de saúde e nutrição materno-infantil, tendo resultado em mais de 700 publicações científicas. Suas principais contribuições científicas incluem a documentação da importância do aleitamento materno exclusivo para prevenir a mortalidade infantil e a construção de curvas de crescimento infantil adotadas em mais de 140 países.
“Espero que meus conhecimentos rompam a barreira das revistas cientificas internacionais e alcancem toda a comunidade. Atuo para uma mudança efetiva das políticas públicas em prol da amamentação e da nutrição infantil adequada. O Prêmio promovido pela CBMM mostra que a iniciativa privada está valorizando a ciência no país. Além disso, ajuda na divulgação dos meus estudos e na disseminação de informações corretas sobre essa temática”, comenta Victora.
Já o vencedor da categoria Tecnologia, Fernando Galembeck, é doutor em química pela USP e pós-doutorado pelas Universidades do Colorado e da California (EUA). Foi professor na USP e Unicamp, onde hoje é Professor Colaborador. Tem executado projetos com diversas empresas inovadoras, desenvolvendo processos avançados e sustentáveis de produção de matérias-primas industriais, de energia e de produtos de alta tecnologia, aplicados em vários setores industriais. Publicou 280 trabalhos e depositou 36 patentes, sendo várias delas estendidas para mais de 20 países. Oito produtos baseados nessas patentes foram introduzidos no mercado.
“Procuro criar e demonstrar novas tecnologias, dotadas de potencial para fazerem contribuições sociais, ambientais e econômicas e que sejam atraentes para todos os envolvidos. Essas soluções precisam ser, além de inovadoras, capazes de resolver problemas, gerar recursos, empregos e oportunidades. Esforço-me por contribuir para o ecossistema de inovação, deixando um legado para as futuras gerações. Espero inspirar muitos jovens a se empenharem na criação de novas opções tecnológicas que contribuam de fato para melhorar a qualidade de vida de muitas e muitas pessoas”, comenta Galembeck.
O Prêmio CBMM de Ciência e Tecnologia foi criado em 2019 com o objetivo de reconhecer o legado de profissionais que contribuem significativamente para o desenvolvimento do Brasil. Para concorrer, os pesquisadores se inscrevem voluntariamente ou são indicados por instituições, empresas e profissionais renomados nas áreas de Ciências Exatas e Engenharias. As duas edições do Prêmio somaram mais de 360 inscrições vindas de todo o país.
Sobre a CBMM
Líder mundial na produção e comercialização de produtos de Nióbio, a CBMM possui mais de 400 clientes, em mais de 40 países. Sediada no Brasil, com escritórios e subsidiárias na China, Países Baixos, Singapura, Suíça e Estados Unidos, a companhia fornece produtos e tecnologiade ponta aos setores de infraestrutura, mobilidade, aeroespacial e energia. Fundada em 1955, em Araxá, Minas Gerais, a CBMM conta com um programa de tecnologia que amplia as aplicações do Nióbio e contribui para o crescimento e diversificação deste mercado. Em 2019, a companhia investiu na 2DM, empresa com sede em Singapura, dedicada à produção de grafeno.