Ao todo, serão 10 veículos para fiscalização, sendo sete alugados e três de frota própria do município. Ação mobilizará 126 servidores

Uma estrutura criada para receber e apurar as denúncias de aglomeração, falta do uso de máscara ou qualquer outro descumprimento das medidas de restrições e isolamento social de prevenção e combate à Covid-19. A Prefeitura de Araxá anunciou a implantação de call center e uma força-tarefa para diminuir a velocidade de transmissão do coronavírus no município e aumentar a fiscalização.

As denúncias são realizadas pelo Disque-denúncia (34) 9.9257-1122. O serviço funciona diariamente, 24 horas por dia. Os números de casos de Covid-19 cresceram muito nos últimos dias em todo o país. O Governo de Minas classificou Araxá e outros 26 municípios da macrorregião do Triangulo Sul na Onda Roxa, a classificação mais severa do Programa Minas Consciente. O município tem atualmente cerca de 90% dos leitos de UTI ocupados e 77,7% das unidades clínicas com pacientes em tratamento.

O call center é uma central de atendimento que tem como objetivo criar uma relação direta entre o cidadão e a instituição pública ou privada, principalmente por meio de ligações telefônicas.


“Infelizmente, tem pessoas que ainda não perceberam a gravidade do problema que vivemos. Queremos sair dessa classificação da Onda Roxa na macrorregião, reduzir a ocupação dos leitos e tentar voltar o mais próximo da realidade. Por isso, essa força-tarefa, essa fiscalização ostensiva, é essencial para redução do número de casos e flexibilização futura das restrições”, destaca o prefeito Robson Magela.

Ao todo, serão 10 veículos para fiscalização, sendo sete alugados e três de frota própria do município. “Serão 126 servidores nesta força-tarefa, sendo 86 da vigilância sanitária na fiscalização e 40 atendentes. Serão 24 horas por dia de trabalho. O aumento das infecções tem muito a ver com o aumento das aglomerações”, afirma o secretário municipal de Governo, vice-prefeito Mauro Chaves.

“Por isso que nosso principal foco é o combate às aglomerações. Essa fiscalização tem o papel de fazer o serviço, não de truculência, mas educativo. O vírus só circula se as pessoas circulam. Se não há aglomeração, não há disseminação do vírus”, acrescenta Mauro.

Segundo o coordenador-geral da Força-Tarefa, major Paulo Roberto Arduini, inicialmente serão três meses de trabalho. “Todos os dias da semana, 24 horas por dia, nossa equipe realizará essa ação de fiscalização e orientação da população. Vamos fazer as notificações e, caso necessário, multas para reincidentes”.

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