De acordo com a Polícia Civil, o proprietário dos animais não foi encontrado, entretanto
foi devidamente qualificado e será instaurado inquérito para apuração dos fatos

A Polícia Civil de Minas Gerais, por intermédio da 2ª Delegacia Regional de Polícia Civil, na data de quarta-feira, dia 24 de abril, a delegacia especializada do Meio Ambiente recebeu denúncia de que em uma residência no Bairro Boa Vista estaria ocorrendo maus tratos a animais.

Com essas informações, a equipe de policiais civis diligenciou até o local, visualizando uma casa com lixos espalhados e sujeira por todos os cômodos. Nesse ambiente, ainda de acordo com a Polícia Civil, estavam dois animais, sendo uma cadela de cor preta com as patas marrons e uma cadela de cor marrom. A cadela de cor preta se encontrava amarrada com uma corda longa na parte do fundo do lote, próxima à entrada principal da residência, sem alimentação e em meio à resíduos sólidos (lixo) e excrementos (fezes).

Foto e Vídeos Crédito: PCMG

Por sua vez, a cadela de cor marrom encontrava-se amarrada a uma corda curta junto a uma mesa no interior de um dos cômodos da casa, especificamente dentro do quarto, com as janelas fechadas, sem qualquer tipo de luminosidade e ventilação, além de estar também sem alimentação e em meio a excremento (fezes) e resíduos sólidos (lixo).

Face à situação evidenciada, esta equipe de policiais empreendeu diligências no intuito de localizar o proprietário dos animais para sua prisão em flagrante. O autor não foi encontrado, mas está devidamente qualificado e será instaurado inquérito policial para a completa apuração dos fatos.

Dando continuidade às diligências, a Polícia Civil cientificou o órgão de fiscalização do município acerca da situação de maus-tratos que estava ocorrendo naquele local, momento em que os animais foram resgatados com auxílio da Vigilância Ambiental e encaminhados para o Canil Municipal de Araxá.

Participaram da operação o Delegado Regional, Dr. Valter André Biscaro Salviano; a delegada responsável, Dra. Paula Lobo Rios Dib; a escrivã Monique Lorena Gomes Silva Gusmão; o investigador Thiago Oliveira Botan e o escrivão Guilherme Cardoso Lima.

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