De acordo com a PC, durante o período de 2016 a 2022 foi apurado o desvio de mais de R$ 300 mil
em transferências para contas pessoas e pagamentos diversos

Visando apurar desvios de recursos em uma Escola Estadual, em Lagamar, região Noroeste do estado, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, na quinta-feira (30/3), a operação Quadro Negro. Os trabalhos tiveram o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão em desfavor de uma funcionária pública, de 43 anos, investigada pela prática do crime de peculato.

As investigações, de acordo com a Polícia Civil, foram iniciadas após a Secretaria Regional de Ensino e a direção da escola informarem à PCMG a respeito de incoerências nas prestações de contas referentes ao período de 2016 a 2022. Foi apurado preliminarmente que a suspeita, valendo-se da facilidade de acesso às contas bancárias do estabelecimento de ensino, teria subtraído da Caixa Escolar – responsável pelos pagamentos de despesas e licitações – mais de R$ 300 mil, ao efetuar transferências para contas pessoais e realizar pagamentos em nome dela.

Foto Crédito: PCMG

Diante da constatação do crime de peculato, a Polícia Civil representou ao Poder Judiciário por medidas cautelares, sendo expedidos mandados de busca e apreensão para imóveis da investigada.

Durante o cumprimento das buscas, a PCMG apreendeu computadores que foram utilizados para realização das transferências bancárias, boletos, comprovantes de transferências bancárias, aparelhos celulares, folhas de cheque em branco assinadas, notas fiscais, documentação de licitações e atas – todos esses documentos em nome da Caixa Escolar da Escola Estadual.

C/ PCMG

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