Operação conjunta entre a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), o Ministério Público, a Receita Estadual de Minas Gerais e a Receita Federal do Brasil (RFB), com a participação de outras unidades da federação, combate um milionário esquema de sonegação de tributos comandado por profissionais que atuam como corretores de milho, soja e feijão. A ação ilegal, de acordo com a PC, envolve dezenas de empresas de fachada, que emitem notas fiscais frias, situadas em oito estados e no Distrito Federal.

A força-tarefa mira 109 alvos, entre pessoas físicas e jurídicas, com mandados de busca e apreensão e quebra de sigilo bancário e telefônico, dos quais 73 são cumpridos em Minas Gerais, 15 em Goiás, nove em São Paulo, cinco no Distrito Federal, dois no Paraná e na Bahia e um no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul e em Tocantins. As polícias Civil e Militar dão apoio às ações nos respectivos estados.

Em Minas Gerais, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão nas cidades de Patos de Minas, Patrocínio, Paracatu, Ibiá, São Gotardo, Unaí, João Pinheiro, Formiga, Poços de Caldas e Piumhi.

Entre os alvos, estão 55 corretores de grãos, 22 empresas responsáveis pela emissão de notas “frias”, produtores e compradores de grãos. O Poder Judiciário autorizou o sequestro de bens dos investigados. Os materiais apreendidos permitirão a exigência do imposto não pago pelos produtores rurais. Com a comprovação das fraudes tributárias, eles serão responsabilizados criminalmente.

No desenvolvimento e cumprimento da ação, participam 155 policiais civis mineiros, 38 promotores de Justiça, sendo 15 de Minas Gerais; 260 auditores fiscais, sendo 141 da Receita Estadual de Minas Gerais e 78 da Receita Federal; e 410 policiais, contando com os da PCMG.

C/ Ascom-PCMG

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