Na sexta-feira (28/4), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), integrada ao Ministério Público (MPMG) e às polícias Militar e Penal, participou da operação Celular Zero, deflagrada em Uberlândia e Uberaba. A ação é voltada à apuração e à repressão a uma organização criminosa envolvida no tráfico de drogas, corrupção, lavagem de capitais e ingresso de aparelhos celulares dentro de unidades prisionais na região.

Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, além de efetuados procedimentos de fiscalização em celas de três unidades prisionais situadas nas duas cidades. De acordo com o chefe do 9º Departamento de Polícia Civil em Uberlândia, Marcos Tadeu de Brito Brandão, as equipes recolheram diversos aparelhos celulares, tablets, mídias de armazenamento, cartas, além de extratos e cartões bancários. “O objetivo da operação era a arrecadação de elementos que venham a corroborar com o trabalho investigativo”, completa o delegado.

Foto Crédito: PCMG

As investigações apontam para a existência de uma associação de pessoas devidamente organizadas e hierarquicamente estruturadas voltada a práticas criminosas na cidade de Uberlândia e região, envolvendo pessoas em liberdade, inclusive servidores públicos vinculados ao sistema prisional, e presos integrantes da maior organização criminosa do país, a qual conta com ramificações internacionais.

Foi apurado, até o momento, o cometimento de pelo menos as seguintes infrações penais: integrar organização criminosa, corrupção ativa e passiva, tráfico e associação para o tráfico ilícito de entorpecentes, bem como favorecimento real – introdução de aparelho celular em unidade prisional e lavagem de capitais.

A operação conjunta, coordenada pelo MPMG por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberlândia, contou com a participação de 75 agentes públicos, sendo quatro promotores de Justiça, 20 policiais civis, 40 policiais militares e dois policiais penais, além de servidores do Ministério Público.

C/ PCMG

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