Por Dayliane Magalhães

Foto Crédito: Freepik.com

Quando meu filho foi diagnosticado com autismo aos 2 anos, o mundo parou. Vieram o medo, a dúvida, as perguntas sem resposta. Mas junto com o diagnóstico, veio também a esperança — a chance de intervir cedo, de ajudar, de não esperar o tempo passar sem agir.

Comecei com tudo o que ele precisava: fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicológa, equoterapia, natação, estímulo em casa, acolhimento. E pouco a pouco, vimos o brilho dele florescer. Aos 4 anos, meu filho vive uma vida que muita gente diria ser “normal”, mas para mim ela é extraordinária. Hoje, aos 4 anos, ele é outra criança: se comunica, interage, brinca, se desenvolve. Ele vive uma vida feliz, plena e com autonomia.

Foi fácil? Não. Mas valeu cada esforço. E é por isso que eu falo, repito e insisto:

Intervenção precoce muda vidas.

Não é sobre acelerar o desenvolvimento. É sobre respeitar o tempo da criança, mas oferecer a ela as melhores ferramentas.

É sobre dar oportunidades reais para que ela se conecte com o mundo e com as pessoas.

É sobre acolher a família, orientar, apoiar, entender.

Se eu pudesse dar um conselho a qualquer mãe ou pai que recebeu esse diagnóstico agora, seria:

Não espere. Não negue. Não se culpe. Aja. Acolha. Caminhe junto.

Seu filho tem um potencial imenso. E o que ele precisa é de oportunidade, amor e as ferramentas certas — o quanto antes.

O quanto antes começamos, maiores são as chances da criança se desenvolver com mais leveza, menos sofrimento e mais oportunidades.

Dayliane Magalhães

– Influenciadora Digital
– Doula, Educadora Perinatal e Parental
– Especialista em comportamento infantil
– Especialista em transtornos emocionais
– Artista Gestacional
– Escritora do E-book Gestação e Exterogestação
– Social Média
– Vivendo na prática a maternidade solo e atípica de TEA, TDAH e TOD

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