Das quase 26 mil gestantes e puérperas de Belo Horizonte, segundo estimativa da prefeitura, apenas pouco mais de 50% receberam a primeira dose da vacina

A Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) acaba de lançar a campanha de educação para a vacinação de gestantes – “Gestação Segura”. A iniciativa dialoga diretamente com o cenário de gestantes com receio de se vacinar contra a doença, o que as faz ficarem mais expostas a infecções, complicações e mortalidade por conta da covid-19.

No Brasil, a taxa de mortes por covid entre mulheres grávidas e puérperas (mulheres no período pós-parto, de 45 dias) é de 7,2%. O percentual representa mais que o dobro da atual taxa de letalidade do restante da população no país, que é de 2,8%. Os dados são do Boletim do Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz, divulgado em junho deste ano.

A imunização contra a covid-19 é importante para todos os cidadãos, em especial para aqueles dos grupos de riscos. É o caso de gestantes e puérperas, com ou sem comorbidades. Vários estados, como Minas Gerais, já liberaram a todas elas a vacinação.

Iniciativa

A campanha “Gestação Segura” pretende ser um meio de esclarecimento sobre a imunização materna contra a covid, visando tornar o período gestacional o mais seguro e saudável possível. A ideia é mostrar a elas que vacinas só fazem bem a gestantes, puérperas e a todos. A estratégia será desenvolvida, predominantemente, por meio das redes sociais da DPMG, facilitando o compartilhamento de informações.

A defensora pública Samantha Alves, assessora institucional da DPMG, na função de coordenadora estadual de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres, observa que propagandas e orientações antivacina têm sido muito fortes e amplamente divulgadas. “É preciso um esforço da sociedade para dar às mulheres a segurança da vacinação”, afirma.

C/ Agência Minas 

Comentários estão encerrados