Temporada de promoções no varejo aquece o mercado de trabalho provisório e deve registrar o melhor desempenho esse ano, com uma demanda de mais de 3.500 novas vagas

A Black Friday – campanha de vendas que traz descontos relevantes em produtos de todas as categorias – é uma grande aposta no comércio esse ano, principalmente com o caminhar da vacinação no país, que exige uma atuação maior de funcionários nas lojas físicas. A demanda por trabalhadores temporários cresceu na pandemia como opção para atender as demandas de vendas nas datas promocionais. Segundo a Allis Temporários – referência em contratação de mãos de obra para o varejo, no primeiro semestre deste ano, foram contratados cerca de 3 mil temporários, sendo que 1/3 foi efetivado. Já para a Black Friday 2021, a empresa possui uma demanda de 3.500 vagas, onde 85% são para trabalhadores temporários. O número representa um aumento de 118% em comparação ao ano passado, onde foram consolidados cerca de 1.600 atendimentos para o mesmo período.

Foto Divulgação 

“A maior parte das vagas estão concentradas no varejo alimentar e de moda e, em segundo plano, temos o ramo logístico, que vem acreditando mais nessa sazonalidade”, afirma André Romero, diretor da Allis. As vagas temporárias no fim do ano acabam tendo um volume maior porque existe uma previsão assertiva de entrada e saída, onde as empresas costumam contratar os trabalhadores antes da Black Friday para permanecerem até o Natal.

Este ano, o aumento das contratações se deve principalmente pelo retorno da compra física. A CNC espera que as vendas na data cheguem a R$ 3,93 bilhões no país, sendo o maior valor nominal desde que foi incorporada ao calendário do varejo nacional. A expectativa é que mais da metade das receitas e, consequentemente, das oportunidades, venham dos setores de móveis e eletrodomésticos (R$ 1,10 bilhão) e de eletroeletrônicos e utilidades domésticas (R$ 906,57 milhões). Outros segmentos com expectativa de receita relevante são hiper e supermercados (R$ 779,09 milhões) e de vestuário, calçados e acessórios (R$ 693,12 milhões).

“É uma possibilidade importante para quem estava fora do mercado de trabalho e precisava de uma fonte de renda e, do lado da empresa, para a geração de mão de obra qualificada”, comenta o diretor da Allis, uma das empresas que mais selecionam e recrutam temporários no país – já viabilizou a contratação de mais de 100.000 profissionais desde 2008.

A indústria corresponde a 65% das vagas temporárias no Brasil, porém outros segmentos, como tecnologia, finanças, saúde, recursos humanos, vendas e marketing, também vêm apostando nesse modelo de contratação. A projeção do setor até o final de 2021 é que haja a contratação de 1,9 milhão de temporários, uma alta de 28% referente a 2019.

C/ Ideias e Efeito
Assessoria de Imprensa e Comunicação

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