O governador Romeu Zema (Novo) afirmou que atividades com grandes aglomerações como shows, jogos de futebol, cinema e até mesmo as aulas nas escolas só devem voltar a partir de junho. A medida é por causa da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A afirmação foi feita em entrevista a rádio Itatiaia, na segunda-feira (6).

“Lembrando que não vamos voltar a ter tão cedo esses locais que aglomeram muitas pessoas funcionando. Eu penso que antes de maio nenhuma escola funciona, nenhum cinema funciona, nenhuma casa de show ou jogos de futebol, que é onde temos centenas de milhares de pessoas. Esse isolamento que está em vigor precisa continuar. Aqueles que não dependem de sair de casa devem ficar “, afirmou o governador na entrevista.

Ele complementou explicando o motivo para a medida. “Aulas, jogos shows, isso talvez vai ficar de junho para depois, por que o vírus vai continuar se disseminando nas próximas semanas ainda”.

Na entrevista o governador lembrou que as pessoas que puderem ficar em casa ou que estão no grupo de risco para o novo coronavírus (Covid-19) devem manter o isolamento. Ele disse que atividades ao ar livre são permitidas, mas desde que a pessoa não esteja em um local de aglomerações.

O governador ressaltou ainda que a reabertura do comércio é estudada. “Nós podemos dizer o seguinte, o numero de casos aumenta dia a dia, mas com tendência a estabilidade e decrescimento, isso nos torna animados em realção medida de flexibilização nos próximos dias”, disse.

Zema afirmou que a vida humana é prioridade e que é preciso tomar todos os cuidados em relação a pandemia. Segundo o governador, em Belo Horizonte e região metropolitana as medidas restritivas devem durar por mais tempo que no interior de Minas, por que na capital e região a aglomeração de pessoas é maior, até mesmo quando um semáforo se fecha.

Ainda durante a entrevista, Zema garantiu que os salários dos servidores será pago. Ele disse que pode atrasar pagamento de fornecedores, mas que os servidores são prioridade. “Sabemos que salário é o mais importante. As pessoas dependem do salário. Priorizaremos esse pagamento”.

C/ O TEMPO

Comentários estão encerrados