A abertura oficial da 13ª edição do Fliaraxá aconteceu nesta quarta-feira, 1/10, por volta das 18h, com o tradicional corte de fita, na entrada do festival, em frente à livraria. Quem realizou o corte de fita desta vez foi a pequena Anna Cecília, de 9 anos. Estavam presentes o presidente e diretor geral do festival, Afonso Borges, ao lado dos curadores, convidados, autoridades locais e patrocinadores do evento.

A CBMM apresenta o Fliaraxá há 13 anos, via Lei Rouanet do Ministério da Cultura. O festival conta com a parceria da Bem Brasil e o apoio cultural do Centro Cultural Uniaraxá, da TV Integração e da Academia Araxaense de Letras.

Em seguida ao corte de fita, o público se dirigiu ao Teatro CBMM, onde subiram ao palco todos os curadores desta edição do festival: Afonso Borges, Bianca Santana, Jeferson Tenório, Sérgio Abranches, Leo Cunha, Carlos Vinicius Santos, Rafael Nolli e Luis Humberto França.

Foto por @alnereis

Em sua fala, Afonso Borges agradeceu aos patrocinadores, apoiadores e parceiros do Fliaraxá e comparou esta edição do festival a um novo livro, a ser escrito nos próximos dias. “Vamos abrir esse livro, composto pela experiência, literatura e vida destes mais de 100 autores aqui presentes [na programação do evento]. Este livro vai ser escrito pela fala dessas pessoas, e é um livro muito bonito”, disse.

Em seguida, o professor doutor Fabrício Borges Oliveira, reitor do Uniaraxá, falou ao público presente. “É uma honra muito grande participar da história do Fliaraxá (…), que hoje culmina em uma edição dentro da nossa instituição. [O Uniaraxá] tem alguns princípios muito claros, que é realmente levantar a bandeira da educação como um propósito de vida e de transformação social”, afirmou.

Um dos curadores locais do evento, o escritor e professor Rafael Nolli, destacou em sua fala a temática que norteia o Fliaraxá nesta 13ª edição: “Literatura, Encruzilhada e Memória”. Coordenador do Prêmio de Redação e Desenho do festival, Rafael comentou a importância de fazer os estudantes refletirem sobre o significado de “encruzilhada”, que se refere às escolhas e caminhos que a humanidade precisa tomar. “Realmente, nós vivemos uma encruzilhada, é um momento importante de decisão”, comentou.

Congado Moçambique Rainha

A noite de abertura também foi marcada pela apresentação do Congado Moçambique Rainha, às 21h, em frente ao coreto. O grupo araxaense, que existe desde 2002, fez um belo cortejo com música, canto e dança, que emocionou o público presente. O congado é uma manifestação cultural que traz consigo o sincretismo religioso, uma forte característica da sociedade brasileira. Esse aspecto é notável na homenagem feita aos santos do catolicismo durante o cortejo, a partir das tradições de religiões de matriz africana.

Sobre o 13º Fliaraxá

O 13.º Fliaraxá ocorre até dia 5 de outubro, domingo, no Centro Cultural Uniaraxá. O evento conta com mesas de conversa com escritores, lançamentos de livros, prêmio de redação, atividades para crianças, apresentações musicais, entre outras. Todas as atividades são gratuitas.

– Serviço

13.º Festival Literário Internacional de Araxá – Fliaraxá
De 1.º a 5 de outubro, quarta-feira a domingo
Local: programação presencial no Teatro CBMM do Centro Cultural Uniaraxá (Av. Ministro Olavo Drummond, 15 – São Geraldo), e programação digital no YouTube, Instagram e Facebook – @‌fliaraxa
Entrada gratuita

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