Grupo agia também na corrupção de policiais. Atuação envolveu 32 mandados de busca e apreensão
e duas prisões em flagrante por posse de arma de fogo

Fotos Crédito: MPMG

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da 18ª Promotoria de Justiça de Uberlândia e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional Uberlândia, deflagrou na manhã desta sexta-feira, 7 de fevereiro, a operação Águia, que teve como alvo um policial militar da reserva e dois policiais penais, além de empresários suspeitos de atuação em rede na exploração de jogos de azar. A atuação se deu em conjunto com as polícias civil, militar e penal de Minas Gerais e com o Gaeco do Paraná. Foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão e 13 de prisão preventiva. Houve ainda dois afastamentos cautelares de integrantes das forças de segurança de Minas Gerais e duas prisões em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.

De acordo com as investigações, a organização criminosa atuava em Uberlândia com a exploração de jogo do bicho e caça-níqueis, corrupção policial e lavagem de dinheiro. Uma das empresas envolvidas tem sede em Maringá, no Oeste paranaense, onde ocorreram seis dos mandados de busca e apreensão.

As ações envolvem dois promotores de Justiça de Minas Gerais e um do Paraná, 36 policiais civis, 47 policiais militares, sete policiais penais e servidores do MPMG. O Gaeco de Maringá atuou na fase investigativa e na execução das ordens judiciais.

O nome da operação faz alusão ao símbolo usado pela organização criminosa investigada. Os comprovantes de apostas do jogo do bicho impressos nas bancas ilegais vinham com a imagem de uma águia.

As investigações seguem em andamento.

C/ Ministério Público de Minas Gerais

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