Na quinta-feira (13/8), após os interrogatórios, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) representou pela prorrogação da prisão temporária, por mais cinco dias, dos investigados que foram presos na operação “Malebolge”.

Nos interrogatórios, acompanhados por advogados e dois promotores de justiça, exceto uma investigada (que optou pelo negativa geral), os demais permaneceram em silêncio. Os advogados argumentaram que não tiveram acesso aos autos.


Delegacia de Polícia Civil de Araxá. Foto: Márcio Rosa

De acordo com o delegado Renato Alcino, que preside as investigações, os advogados receberam autorização judicial para acessar o inquérito, mas não procuraram pela unidade policial. Deram causa ao fato de modo a tentar obter redesignação do ato.

A Polícia Civil avalia a possibilidade de marcação de outro interrogatório, o que provavelmente não deve ocorrer. Os envolvidos tiveram a oportunidade de se manifestar e optaram por permanecer em silêncio, que é um direito constitucional.

A PCMG ressalta que a prisão dos investigados é tida como imprescindível para seguimento dos trabalhos policiais. Nos próximos dias, outras 17 pessoas serão ouvidas, a maioria servidores municipais. Em liberdade, os investigados poderão influir no depoimento dessas pessoas.

Gabinete do Delegado Assistente da Chefia da Polícia Civil
Assessoria de Comunicação – PCMG

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