De acordo com o comando da Polícia Civil, foram instaurados diversos procedimentos investigativos,
com a identificação de mais de uma centena de suspeitos em todo estado, além de efetuadas
dezenas de prisões e apreensões de menores infratores envolvidos nessas práticas criminosas
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) segue empenhada em ações para monitoramento, prevenção e na investigação da propagação de ameaças contra a comunidade escolar, no âmbito da operação Escola Segura, desencadeada neste mês de abril, para restabelecer a sensação de segurança em todo o estado.
Fruto de ações de inteligência policial, a PCMG desenvolveu um painel de monitoramento em tempo real de investigações e desdobramentos de atividades de polícia judiciária no âmbito da operação. Além disso, servidores da instituição estão sendo capacitados em palestras promovidas pelo Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério de Justiça e Segurança Pública (MJSP), a fim de qualificar ainda mais os trabalhos sobre solicitações emergenciais para mídias sociais e uso de fontes abertas e detecção de perfis de ódio. Até o momento, 107 policiais civis foram treinados na temática.
Foto Crédito: PCMG
A chefe da PCMG, delegada-geral Letícia Gamboge, destaca que propagar vídeos de ameaças a ataques nas escolas configura prática de delito. “Provocar alarme, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto é uma contravenção penal com pena prevista de 15 dias a seis meses de prisão ou multa. Portanto, a difusão de fake news, notícias falsas, por quaisquer meios, configura uma ação criminosa. A Polícia Civil, com as demais forças de segurança, está alerta, 24 horas por dia, sete dias por semana, para intervir prontamente de forma preventiva e repressiva com a instauração de procedimentos criminais, identificação dos suspeitos e encaminhamento para a Justiça, a fim de penalização”, disse.
Intervenções policiais
As ações de polícia judiciária são desenvolvidas em várias regiões de Minas. Foram instaurados diversos procedimentos investigativos, com a identificação de mais de uma centena de suspeitos, além de efetuadas dezenas de prisões e apreensões de menores infratores envolvidos nessas práticas criminosas. Já na frente de trabalho de polícia comunitária, até o momento, foram realizadas centenas de palestras em escolas e reuniões com as Superintendências Regionais de Ensino, bem como com os demais integrantes dos órgãos de Segurança e Justiça.
C/ PCMG