A Prefeitura de Araxá está contribuindo de forma efetiva com o trabalho de coleta seletiva de materiais recicláveis realizado por cooperativas e associações. A falta de estrutura, de apoio, de investimentos e até mesmo o abandono ficaram para trás.

Desde o ano passado, convênios firmados que somam mais de R$ 660.000 possibilitaram a reestruturação das quatro entidades que tiram da reciclagem o sustento de diversas famílias, com o aluguel de galpões e compra de caminhões e equipamentos. Já são 28 famílias que melhoraram suas rendas através do apoio da Prefeitura de Araxá.

Segundo o prefeito Robson Magela, as condições dignas de trabalho oferecidas aos catadores foi o primeiro compromisso firmado pela atual gestão. “Atualmente, os associados e cooperados podem realizar um trabalho ainda melhor, gerando renda e contribuindo da forma como merecem para uma vida digna aos seus familiares”, relata o prefeito.

O integrante da Foco Ambiental, João Carlos de Paula, conta que com o auxílio da prefeitura existe maior estabilidade financeira na vida dos catadores. “A gente não tinha apoio e muito menos segurança. Recebíamos um valor razoável em um mês, e em outro não tínhamos quantia nenhuma. E hoje, podemos contar com uma renda fixa mensalmente. Isso faz toda a diferença para nós”, destaca.

Regina Aparecida Martins, da Reciclara, relata como se sente recebendo a ajuda da Administração Municipal. “Estou muito orgulhosa, pois hoje estamos bem estruturados, estamos trabalhando felizes e com muito mais vontade. Sabemos que a tendência agora é só melhorar”, diz.

Catadora da Cooperare há seis anos, Darlene Malvina Silva, reitera a importância do benefício que recebe da gestão. “Nós dependemos do dinheiro da reciclagem para sustentar as nossas casas. E quando a prefeitura começou a nos oferecer o benefício, nos ajudou demais. Dependemos do dinheiro daqui para poder comprar um chinelo, para comer, pagar uma água, uma luz. Com essa ajuda agora eu posso pensar até em ter uma casa mais confortável e sei que como autônoma dificilmente eu conseguiria”, conta.

Leidiani Cristina Silva dos Santos, que trabalha na Cooperativa Dona Beja há três anos, relata que o auxílio mudou a vida dos trabalhadores e também de suas famílias. “Antes, a gente trabalhava sem nenhum tipo de proteção, debaixo de sol quente, sem água, sem banheiro, sem nenhuma dignidade. Hoje temos nosso barracão e a ajuda auxilia bastante. Não recebíamos ajuda de ninguém, antes era a gente pela gente mesmo”, conclui.

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