Com o objetivo de reduzir a necessidade de internação em leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e a intubação de pacientes com Covid-19, a Prefeitura de Araxá aumentará o número de pacientes que utilizarão o capacete “Elmo”.

O município recebeu mais nove unidades do aparelho doados, na quarta-feira (28), pela Associação Comercial, Industrial, de Turismo, Serviços e Agronegócios de Araxá (Acia), Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon/Fiemg), Sindicato Patronal dos Hotéis e Similares (Sindhorb), Câmara de Dirigentes Lojistas de Araxá (CDL) e Sindicato do Comércio de Araxá (Sindicomércio).


Araxá já havia recebido no início deste mês 10 capacetes “Elmo”, doados pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Agora, o município passa a ter disponível 19 capacetes para tratamento de casos de baixa e média complexidade de coronavírus.

“A doação desses capacetes Elmos são de grande ajuda nesse momento de combate à pandemia. Vamos somar esforços com todas aquelas empresas e instituições que podem colaborar com a cidade no enfrentamento a essa terrível doença”, destaca o prefeito Robson Magela.

Os primeiros testes clínicos do equipamento apontam uma redução em até 60% da necessidade de internação em leitos de UTI. “Esse ato simbólico que fizemos hoje é para mostrar à sociedade que precisamos unir nossas forças, ajudar a prefeitura a combater esse grande mal que é a Covid-19”, ressalta o presidente da Acia, Emílio Neumann.

De acordo com o diretor executivo da Santa Casa, Marco Aurélio Arantes, o capacete permite mais tranquilidade durante o tratamento de pacientes com covid. “Esse aparelho traz uma segurança muito grande para a equipe multiprofissional e proporciona um benefício enorme aos pacientes. Essas doações são extremamente importantes nesse momento. Em nome da Santa Casa, agradeço as entidades envolvidas nessa doação”, explica.

Capacete “Elmo”

O equipamento desenvolvido por pesquisadores do Estado do Ceará envolve toda a cabeça do paciente e é fixado no pescoço com uma base que veda a passagem do ar. No dispositivo é aplicado um fluxo de gases medicinais com oxigênio e ar comprimido capaz de gerar uma pressão positiva.

Essa pressão ajuda o pulmão a produzir o oxigênio necessário para a respiração, sem a necessidade de intubação. Por ser vedado, ele também evita proliferação de partículas do vírus, garantindo maior segurança aos profissionais de saúde.

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