Uso de álcool em gel, máscara e distanciamento. O protocolo de prevenção ao coronavírus marca presença em todas as escolas da rede municipal de ensino, no retorno às aulas a partir desta segunda-feira (7).

As aulas 100% presenciais abrangem todos os alunos da rede, exceto crianças de 4 meses a 3 anos que ficarão em horário reduzido nos primeiros dias para adaptação. Alunos com comorbidades ou condição de saúde de maior fragilidade atestada pelo médico também não serão obrigadas a retornar ao ensino presencial.

Além da orientação dos professores, os alunos também contam com cartazes informando sobre os cuidados essenciais para evitar a disseminação da Covid-19. “Redobramos os cuidados. O álcool em gel é usado todas as vezes que o aluno sai ou entra na sala de aula. Após o lanche, eles trocam as suas máscaras e também estamos monitorando para que eles não troquem os materiais entre si”, explica Márcia Ribeiro, professora do 5º ano da Escola Municipal Alice Moura.

A secretária Municipal de Educação, Zulma Moreira, explica que o avanço da vacinação das crianças e jovens em Araxá, aliado ao protocolo de biossegurança, traz um alívio na volta às aulas. “Esses dois últimos anos que tivemos que lidar com a pandemia nos mostrou a importância desse convívio entre crianças e jovens para o desenvolvimento. Seguindo rigorosamente o protocolo, os riscos são os menores possíveis”, salienta.

Confira algumas recomendações da secretária Zulma Moreira aos pais sobre a volta às aulas em 2022

– O retorno presencial é obrigatório aos alunos?

Sim. As aulas serão 100% presenciais, exceto para crianças das creches (de 4 meses a 3 anos de idade) que terão o retorno gradual.

– Pode esperar o aluno completar o ciclo vacinal para ele voltar às aulas presenciais?

Não é previsto. Toda criança com mais de 4 anos de idade deve, obrigatoriamente, estar matriculada em uma instituição de ensino e frequentando as aulas. Na rede pública municipal não há exigência da apresentação do Cartão de Vacina. Entretanto, aquele aluno que estiver em condição clínica frágil ou que for portador de alguma comorbidade, deve apresentar um atestado médico para seguir o ensino à distância.

– Quando não mandar o filho para a escola?

Quando a criança estiver com algum sintoma gripal os pais ou responsáveis não devem enviá-la à escola. Outra situação que o aluno também deve ficar em casa é se alguém que mora na mesma residência testar positivo para Covid-19. E essa regra vale independentemente se o aluno está ou não com sintomas.

– Se a família do aluno tem algum caso suspeito, como proceder?

A pessoa com suspeita da doença deve fazer a testagem e o aluno aguardar o resultado do exame. Ele só vai à escola se o exame der negativo.

– Se houver caso de Covid-19 na sala da criança, qual é o protocolo adotado pela Secretaria de Educação?*

Essa criança é afastada das aulas presenciais. Se apresentar sintomas durante as aulas, a criança é isolada em espaço reservado para quem apresentar sintomas até ser conduzida pelo responsável a uma unidade de saúde.

– Se algum familiar que mora na mesma residência do aluno testar positivo para Covid-19 e o aluno testar negativo, ele pode ir à escola?

Casos assim devem ser avaliados pelo médico que irá indicar o melhor encaminhamento. Em geral, o que especialistas dizem é que é recomendado que a criança também fique em isolamento.

– O ambiente escolar é seguro?

Os protocolos de biossegurança foram atualizados. Em todas as escolas municipais, além da orientação e vigilância dos professores e demais servidores, cartazes também ajudam informando sobre os cuidados. Uma vez os protocolos sendo seguidos à risca, como uso de máscara, distanciamento, álcool e ventilação, as escolas são, sim, ambientes seguros. Lembrando que as crianças já estão correndo risco de contágio em outros locais, então não vemos risco maior em frequentar a escola que segue esse monitoramento com rigor.

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