A Policia Civil de Araxá realizou na manhã de terça-feira, dia 14, um manifesto contra as novas regras propostas pela reforma da previdência, a PEC 55 que tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O ato, pacífico, reuniu dezenas de servidores em frente à sede da 2ª Delegacia Regional de Polícia Civil. A ação tem sido constante desde o envio do projeto para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no dia 19 de junho.

Os funcionários da categoria segurança utilizaram o microfone para manifestar o repúdio à reforma da previdência. A proposta é composta por dois textos que tramitam na Assembleia Legislativa, um é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que está sendo analisado pela comissão Especial; o outro é Projeto de Lei Complementar (PCL) paralisado na comissão de Trabalho. A previsão é para adoção de alíquotas progressivas, que alternam entre 13% a 18,38%. Mudanças na idade mínima para a aposentadoria e no tempo de contribuição necessário para pedir o benefício.

A reforma deve ser aprovada ainda em julho, data limite definida pelo Ministério da Economia para que os Estados apresentem alíquotas, idade, tempo de contribuição, regras de contribuição e autarquia própria em cada estado. A ideia é que servidores que recebem até R$ 2 mil, por exemplo, contribuam com 13%. Cerca de 300 servidores atuam nas 12 cidades da área de abrangência da 2ª Delegacia de Polícia Civil, sediada em Araxá.

O percentual é 0,67% maior no caso dos que ganham até R$ 6 mil, índice aumenta gradualmente, com 18,38% para quem recebe acima de R$ 16 mil. Homens precisarão trabalhar mais 05 anos, mulheres mais 07.

Na segunda-feira, 13 de julho, a reforma da previdência foi discutida na Assembleia Legislativa com participação de secretários de estado. Segundo o secretário de governo, Igor Eto, “com a reforma da previdência, o regime previdenciário do estado será sustentável. É fundamental que a conta usada para pagar pensionistas e aposentados seja robusta, que tenhamos dinheiro para subsidiar o servidor no momento em que ele mais precisar. E, se depender do cenário que vivemos hoje, o servidor público, que dedica a vida ao estado, ficará desamparado”.

C/ Diario Sintonia
Por Janaina Silva

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