As cinco pessoas presas dentro da operação Malebolge, permaneceram caladas durante o segundo dia de interrogatórios, realizados na terça-feira, 18, na Delegacia Regional de Policia Civil de Araxá. Os acusados chegaram na DP por volta das 12h30 e as oitivas seriam acompanhadas pelo delegado Renato de Alcino e os promotores Marcus Paulo Queiroz Macedo e Mara Lúcia Silva Dourado.

Segundo o promotor, Marcus Paulo Queiroz Macedo, que acompanha o caso, este fato não agrava e nem atenua a situação dos investigados, por se tratar de um direito previsto na constituição. Com o não depoimento dos investigados, a policia agora vai se debruçar sobre provas documentais para tentar elucidar o caso. Até agora os suspeitos são investigados por corrupção e por uso da máquina publica para fins eleitoreiros.

Delegado Renato Alcino Vieira e Promotores Marcus Paulo Queiroz Macedo e Mara Lucia Silva Dourado

Os investigados continuam sob custodia e a polícia não descarta a hipótese de prisão preventiva, contudo isso agora depende de análise da justiça sobre o conjunto probatório, além de outros elementos para requisitar uma conversão da prisão temporária em preventiva. “Nós entramos agora em um momento de hibernação do que diz respeito a análise probatória. Temos um grande volume de documentos e de material arrecadado. Iremos avaliar as medidas que serão adotadas a partir daquilo que já temos. Não tivemos a ajuda dos investigados para apurar fatos cruciais na investigação, mas isso é um direito constitucional e foi respeitado. Entretanto, a Polícia Civil vai correr atrás de juntar esse material probatório, de colher esses elementos de provas que foram produzidos, principalmente de busca e apreensão e, apresentá-los ao Ministério Público para avaliar as medidas que por ventura serão tomadas e, igualmente, avaliar se é o caso da proposição de uma ação penal”, disse.

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