O investigado também é suspeito de violentar a enteada. Em interrogatório, o homem
apresentava forte nervosismo e inclusive ameaçando tentar contra a própria vida
A Polícia Civil de Minas Gerais, por intermédio da 2ª Delegacia Regional de Polícia Civil, a delegacia de orientação e proteção à família realizou a prisão em flagrante de E.D.F, 28 anos de idade, sexo masculino, por ter praticado atos de violência sexual diversos da conjunção carnal com a vítima de 12 anos de idade. A prisão ocorreu na segunda-feira, dia 10.

De acordo com a Polícia Civil, a vítima ficou na casa do tio (investigado), momento em que os abusos ocorreram. Os fatos chegaram ao conhecimento da Polícia Civil porque na manhã de segunda-feira, dia 10, a PC foi procurada pela genitora e pela vítima relatando os fatos ocorridos na noite anterior. Nesse momento foi feita a escuta especializada da criança e feitos os encaminhamentos médicos.
Cumpre mencionar que a Polícia Militar já estava em rastreamento do autor e no momento em que a PC teve conhecimento, também iniciou uma busca com auxílio da genitora. O autor estava foragido e tendo conhecimento do rastreamento pelos órgãos policiais, se apresentou na delegacia, acompanhado de advogada, momento em que foi realizada sua prisão.
Durante a confecção do procedimento chegou ao nosso conhecimento que a enteada do investigado também estava sendo violentada por ele. A genitora da vítima, bem como a esposa do autor, revelou em suas oitivas que já nutriam suspeitas do investigado. Em sua oitiva o investigado preferiu se manifestar somente em juízo, apresentando forte nervosismo e inclusive ameaçando tentar contra a própria vida durante os trabalhos policiais. No laudo médico a vítima apresentou escoriações na região genital corroborando a ocorrência dos abusos.
Participaram da operação especial o Delegado Regional de Araxá, Dr. Valter André Biscaro Salviano; a delegada responsável pela investigação, Dra. Paula Lobo Rios Dib; os escrivãos Nelson Magela Tuzani Santos, Wemerson Batista Rocha e Guilherme Cardoso de Lima e os investigadores Thiago Oliveira Botan e Bruno Nogueira.
C/ PCMG