Grupo BITTENCOURT aponta loja como centro de distribuição e venda por redes sociais como ferramentas para driblar crise

As medidas de isolamento social impostas pela pandemia do covid-19, com o fechamento do comércio não-essencial, provocaram um efeito temido pelos varejistas – estoques cheios e sem qualquer possibilidade de giro. Com o objetivo de ajudar as lojas que precisam ficar fechadas para o acesso público a faturar e diminuir os estoques, o Grupo BITTENCOURT – consultoria especializada no desenvolvimento, gestão e expansão de negócios – acaba de lançar um pacote de soluções online que vai permitir que as lojas continuem vendendo mesmo de portas fechadas. As soluções passam por desde integrar estoque, logística e processos das lojas físicas aos grandes marketplaces, até a criação em tempo recorde do e-commerce da marca.

“O grande diferencial é utilizar a loja como centro de distribuição. Dessa forma é possível otimizar a operação, melhorar a logística e direcionar quem está comprando online para a loja mais próxima dentro do marketplace. O Dia dos Namorados, grande data para o varejo, está se aproximando e essa é uma nova forma de garantir as vendas mesmo de portas fechadas. Muitas vezes o e-commerce da marca busca o produto direto no centro de distribuição, o que não costuma contribuir com as vendas locais. Com essa novidade, o produto é expedido pela loja mais próxima do cliente, o que ajuda o cliente a ter uma entrega rápida e o varejista a voltar a faturar e ter seu estoque girando”, comenta Lyana Bittencourt, Diretora Executiva do Grupo BITTENCOURT.

Os consumidores agora já estão habituados aos cliques que se traduzem em conveniência com produtos entregues na porta de casa. A digitalização e a integração completa do físico com o online deve ser o “novo normal” que perdurará nas próximas semanas e no pós-pandemia. Para isso, o Grupo salienta a importância da inserção no digital das empresas que ainda vivem no analógico de forma rápida.

“O Dia das Mães foi um grande aprendizado para todos os players do mercado que precisaram ser ágeis e repensar o modelo de negócio nesse novo cenário. Temos mais de 30 anos de mercado, já vimos muitas tendências se consolidarem e se há alguma aposta nesse cenário incerto é que aqueles que tiverem medo de arriscar ficarão para trás. O lojista precisa utilizar todas as ferramentas a seu favor e, ao contrário da crença popular, existe e-commerce para todos os bolsos. Há soluções emergenciais que permitem subir o estoque para uma loja virtual padronizado em poucos dias, mas existem também soluções personalizadas. Ter um e-commerce ativo na pandemia pode ser a diferença entre quebrar e ressignificar o negócio”, explica Lyana.

Redes sociais como ferramenta de venda

Outra aposta das marcas para liberar estoque é aproveitar o fato dos vendedores terem relacionamento com os clientes pelo whatsapp ou outra rede social para continuar a operação. “Essa maneira informal, antes mal vista pelas companhias, acabou possibilitando que as equipes continuassem a vender e serem comissionadas com a utilização de cupons de desconto”, comenta Lyana.

Recentemente o Facebook, por exemplo, anunciou que permitirá que os comerciantes montem lojas virtuais semelhantes às de sites de e-commerce dentro de suas páginas na rede. “O Facebook acerta em trazer a sua força enquanto plataforma social para potencializar os negócios. Se as empresas já a utilizam para anunciar, por que não vender também por ela? Um dos maiores desafios de quem começa a operar as vendas online é gerar tráfego e engajamento com o novo canal de vendas e, com essa iniciativa, o Facebook apoia as empresas a encurtar esse caminho, pois a audiência já está na plataforma”, complementa a Diretora Executiva do Grupo BITTENCOURT.

Integração online e offline

De acordo com o Compre&Confie, o e-commerce brasileiro faturou R$ 9,4 bilhões em abril, um aumento de 81% em relação ao mesmo período do ano passado. Para Lyana Bittencourt, mesmo com o crescimento exponencial das compras online, o varejo offline não vai morrer.

“A quarentena pode dar a impressão de que o varejo físico está ficando para trás na corrida pelo consumidor, mas o que vemos é a integração dos canais de venda. As empresas poderão operar em diversos canais de forma tão espontânea que o consumidor nem consiga distingui-los e, dessa forma, o online traz ainda mais visibilidade para o offline. É preciso quebrar as barreiras do físico e do digital e ter o melhor dos dois mundos a favor do negócio”, reforça.

Ainda segundo a especialista, o varejo tradicional, mesmo que em um mundo digitalmente renovado pós covid-19, passará a ser exigido ainda mais e as lojas poderão ser usadas como mídia para atrair clientes. “As experiências, que serão ainda mais valorizadas daqui pra frente têm a loja física como morada. É lá que o cliente vai efetivamente encontrar valor pelo relacionamento que estabelece com as marcas”, conclui a Diretora Executiva do Grupo BITTENCOURT.

Sobre o Grupo BITTENCOURT

Consultoria com mais de 3 décadas de mercado especializada no desenvolvimento, gestão e expansão de redes de negócios e franquias. O grupo foi fundado por Claudia Bittencourt, com o objetivo inicial de apoiar as empresas em seus processos e estratégias de crescimento. Hoje consolidada como uma plataforma de produtos e serviços diversos, atua junto à indústria e ao varejo como um dos maiores especialistas em expansão de negócios em diversos segmentos.

C/ Ascom

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