Vítima teve transmissão ao vivo interrompida pelo secretário de Obras e irmão do atual prefeito, principal suspeito do crime
Segundo o Tenente Coronel Salomão Queirós, da Polícia Militar de Patrocínio, antes do assassinato, o pré-candidato pelo PSDB estava fazendo uma transmissão em suas redes sociais na Avenida João Alves do Nascimento, quando foi interrompido pelo secretário que tomou seu aparelho celular. Em seguida, o suspeito saiu do local e foi para a secretaria.
Foto Reprodução
Em outro vídeo que está circulando pela internet é possível ver que Marra quase atropelou a vítima quando ele tentou reaver o telefone. Em seguida, segundo a polícia, Remis atrás do secretário para tentar novamente pegar o telefone. De acordo com a polícia, os dois locais ficam a uma distância de aproximadamente dois quilômetros.
Em frente à secretaria, eles tornaram a brigar e o autor sacou a arma e disparou na cabeça de Remis, que morreu no local. Houve uma concentração de populares e famíliares até a chegada da polícia, que isolou o espaço. O corpo foi periciado e levado para o Instituto Médico Legal de Patrocínio.
O suspeito de autoria do crime fugiu em uma caminhonete branca e a polícia segue em rastreamento pela região.
A denúncia
A vítima denunciava um suposto uso irregular de funcionários da prefeitura na construção de uma calçada na cidade do Triângulo Mineiro. Segundo a PM, a Avenida passa por uma revitalização. No final da transmissão ele diz: “Agora eu pergunto para vocês moradores dessa avenida, quantos de vocês tiveram a condição de ter esse asfaltamento aqui. Ninguém. Aqui, agora chegando o secretário para me agredir.” Em seguida, o vídeo foi cortado.
C/ O TEMPO